O paranaense foi pego em exame antidoping divulgado em dezembro de 2002, pelo uso de maconha. E, segundo ele, um período de dificuldades fora de quadra o levaram a “se perder”.
“Foi um momento onde várias coisas aconteceram. Estava me divorciando do primeiro casamento, descobri que estava com tireóide (sic). Não sabia se tinha que operar, se ia ter dificuldade para emagrecer ou para engordar”, relatou, ao canal, citando o hipertireoidismo.
“Eu me perdi. Estava na Itália sozinho, sem ter uma família”, acrescentou. “Foi numa festa e aí aconteceu uma coisa que todo mundo está sujeito. Mas isso só me fez crescer, foi um momento crucial para eu ser o que sou hoje.”
Giba comentou ainda a polêmica derrota no Mundial do ano passado, quando o Brasil foi acusado de entregar a partida contra a Bulgária, usando o regulamento, que favoreceria este resultado.
“Poupamos jogadores, como várias seleções. E no Mundial é difícil jogar sem levantador. Adoro o Théo, que ajudou muito, mas ele não é levantador”, explicou ele, para acrescentar. “Mas nunca esperei aquela reação. Ver o público todo de costas foi a real mancha negra que senti, não a derrota em si, mas como o público viu a coisa.”
Sobre os problemas com o levantador Ricardinho, o paranaense afirmou ter tentado resgatar o amigo e levá-lo de volta à seleção, mas sem sucesso. “Quem sabe ainda aconteça”, concluiu ao SporTV.
UOL
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