Dois momentos distintos na noite de quinta -feira.
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Ontem foi um daqueles momentos mágicos que acontecem no futebol.
O Galo voltava pra "casa", voltamos a BH,o Independência foi reinaugurado com um jogo oficial.
A torcida feliz por estar perto do Galo.
Existia um clima diferente, uma emoção de fazer parte desta história do novo Independência.
Até o jogo, era só festa. Apesar do frio, sentia - se calor.
Quando começou o jogo, o time foi pra cima, quando o Atlético fez 2 x 0 no primeiro tempo, imaginamos, hoje será diferente, as músicas da torcida e o hino, deixavam aquela estrutura viva.
Antes do jogo, e até os 45 minutos do primeiro tempo, estava tudo perfeito. Estava.
No segundo tempo, o Galo não voltou. A alma ficou no vestiário, a raça sumiu e o filme de todos os anos na Copa do Brasil, se repetiu.
O sabor amargo que estamos sentindo há anos, voltou a boca. No coração.
O sentimento pós jogo é que não tem jeito, o CAM não tem mais jeito.
A vontade de desistir de tudo, foi grande.
Só que o coração que bate aqui dentro, não dá espaço para o volei, basquete, filme, música ou qualquer outra forma de entretenimento.
E se eu mudasse de time? Mas que time? Se eu vi o São Paulo ser campeão várias vezes, vi o Inter recentemente dá a volta pro cima, vi o Palmeiras com César Sampaio, Zinho, Marcos, Paulo Nunes...vi todos os títulos de campeão brasileiro do Corinthians, o Boca e o Grêmio encantandores alguns anos atrás, vi o Liverpool virar um jogo em cima do Milan, em 2005, ..e que jogo memorável pela Liga dos Campeões. Enfim...elencos mágicos, jogos inesquecíveis, torcidas encantadoras, títulos de expressão. E daí?
Não adianta. A raiva, a mágoa, o sofrimento, nada disso é capaz de fazer que o torcedor atleticano deixe esta paixão indecifrável de lado. É impossível, pelo menos pra mim.
Aos incompetentes
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Domingo voltaremos novamente ao Independência. Cobrando mais, porque sim, a torcida está mais impaciente e exigente, os últimos fracassos fez com que muitos torcedores acordassem e cobrassem mais dos incompetentes Alexandre Kalil, que é o presidente, Eduardo Maluf, diretor de futebol e Adriana Branco, diretora executiva, que não conseguem contratar um goleiro há 5 anos e um atacante decente, as coisas terão de mudar, e pra melhor.
realmente o gol do goiás foi uma ducha de agua fria na linda festa que a torcida do galo fazia.
ResponderExcluirmas ainda assim acho que o Galo leva o mineiro!