terça-feira, 15 de maio de 2012
Viva os Estaduais; Salvem os Estaduais
Chegamos a mais um término de estaduais por praticamente todo o país, pelo menos os principais encerraram-se todos neste último 13 de maio. E como foi dito pelo FAMÍLIA no tópico Aonde teremos o maior público das finais?, considerando as grandes, históricas e mais uma vez reanimadas rivalidades locais, podemos engrossar o coro: Viva os Estaduais.
Mas, para mais, sempre há o que se melhorar. E como tem! Para que os estaduais continuem vivos, é preciso que sejam remodelados. Nada de acabar com os embates estaduais, temos é que pensar em melhorá-los, em torná-los rentáveis e com valorização destas competições como produto. Assim, podemos dizem: Salvem os Estaduais.
Vejamos apenas alguns exemplos de como os estaduais são desvalorizados como produto:
No paulistão, foram realizados dezenas de jogos na fase classificatória, muitos nas rodadas finais já nem valiam mais nada, e em muitas oportunidades os grandes clubes jogaram com times reservas. O Santos, que sagrou-se tri-campeão, é um exemplo entre outros casos parecidos, pois no começo jogou com time praticamente reserva e nas rodadas finais preferiu valorizar outra competição. Além disso, na hora de "comer o filé mignon", os jogos foram decididos em partidas únicas. Era o momento de estádios cheios, "lá e cá", mas não foi o que aconteceu.
Em Santa Catarina, um regulamento esdrúxulo colocou o Figueirense numa situação constrangedora, pois o campeonato tem 2 turnos, ambos vencidos pelo Figueirense. Foi automaticamente declarado campeão? Não! teve que jogar contra o Avaí, que chegou hiper motivado, franco atirador, e conseguiu o resultado levantando por fim a taça do estadual catarinense. No próximo ano, mantendo o mesmo regulamento, qual time irá se empenhar em conquistar os dois turnos?
Na baianão, gramados vergonhosos por praticamente todo o interior, parecendo pastos mal cuidados ainda por cima, e arbitragens com erros incontáveis e indiscriminados...
No geral, o que vemos são jogos demais, muitos sem valer mais nada no campeonato, com qualidade de menos na logística, no futebol como evento social e econômico. Mas mesmo assim os Estaduais são um diferencial do futebol brasileiro, que precisam ser profissionalizados uma vez por todas. E junto a isso, surgem os Regionais, como a Copa do Nordeste, que é outro assunto, mas que bem integrado com os Estaduais podem ser o salto que o futebol brasileiro está precisando.
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