Dia 01 de dezembro de 2010, ainda me lembro como se fosse hoje, era o primeiro jogo da final da Copa Sulamenricana, numa noite muito chuvosa.
Por 90 minutos tínhamos a maior torcida do Brasil, no estádio éramos pouco mais de 35.000, mas fora dele éramos aproximadamente 100.000.000 de brasileiros torcendo para o Goiás, com a exceção da torcida de um time do Sul, que a propósito já tínhamos eliminado daquela competição.
O time que entrava em campo, estava derrotado moralmente, pois acabára de ser rebaixado para a Série “B” do Campeonato Brasileiro, porém vinha forte por uma vitória heróica na semifinal sobre o Palmeiras num estádio abarrotado de palmeirenses que davam como certa a classificação para a final.
A partida começa quente, o Goiás logo no início mostrando que apesar do rebaixamento, tem méritos para estar naquela decisão, o Verdão do Centro-Oeste mandava no jogo, mas ainda faltava aquele último toque para que a bola chegasse aos atacantes, Rafael Moura e Otacílio Neto, enquanto isso a torcida cantava, cantava e quando se pensava que iria parar, cantava ainda mais.
O Independiente estava acuado em campo, nem parecia aquele tradicio time argentino, maior vencedor da TLA, o Goiás fazia valer o mando de campo e aos 14 minutos de jogo, Carlos Alberto tenta um chute que acerta o zagueiro, a bola sobra pra defesa do time argentino que ao tentar sair jogando encontra o mesmo Carlos Alberto que não desiste e ao tentar isolá-la acaba conseguindo um cruzamento que encontra na área o artilheiro da Sulamenricana He-Man que não perdoa, Goiás 1x0.
O time argentino, melhora um pouco no jogo, mas falta categoria e num contragolpe rápido, aos 21 minutos Marcelo Costa encontra o menino Douglas na ala direita que ganha do marcador na corrida e encontra Otacílio Neto na pequena área livre de marcação e com o gol aberto pra fazer Goiás 2x0.
No restante do primeiro tempo, o Goiás continua mandando no jogo, mas sem grandes oportunidades até o seu fim, geralmente o intervalo de jogo é quando vamos ao banheiro, ou ao bar pra buscar aquela Coca-cola(não recebi nada pela propaganda) gelada, mas nesse jogo foi diferente, pois a torcida não parou de cantar um só segundo do intervalo, além do mais ninguém queria peder o seu lugar na arquibancada.
Começa o segundo tempo a torcida eufórica e o caldeirão fervendo e logo no início aos 12 minutos,pra não fugir da regra, a velha catimba argentina começava, o Independiente tem um jogador expulso, Silvera, após atingir Rafael Toloi.
Apartir dos 20 minutos, o jogo começa a esfriar, naquela altura pro Independiente perder de 2x0 com um jogador a menos era um bom negócio.
O resto da história todo mundo já conhece, o grito de:_É Campeão!!!
Ainda está preso na garganta …
Cláudio Filho
Goaino e Torcedor Esmeraldino
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