segunda-feira, 13 de junho de 2011

AtaCones - Não são imprescindíveis.

Apesar de estar rendendo abaixo do esperado no futebol desde os tempos de Corínthians, mudei meu conceito com relação a Souza, que era mais negativamente pessoal do que pelo futebol.Ele tem mostrado empenho, dedicação ao Bahia, companheirismo com os colegas de equipe, mas infelizmente isso não está resultando em gols, a não ser de penalti. Dizem que há uma clausula picareta no contrato dele que obriga à sua escalação no Bahia como titular.

Mas vendo Souza recuando o tempo todo pra buscar jogo, sendo um jogador limitado tecnicamente e pouco veloz, fica sempre a impressão de que ele está na função errada, porque não consegue cumprir a sua.

Por que TEMOS que ter cones em campo? Por que a necessidade de atacantes altos e lentos? É imprescindível? Se nem acertamos os cruzamentos, pra que o atacante lá?

Num futebol onde a presença dos zagueiros na área adversária é o que há de mais comum, por que ter sempre a figura do "AtaCone" no ataque? Digo isso porque entendo que o Bahia tem que repensar ESQUEMA, não jogador. Não é simplesmente trocar Souza por Junior Lacraia, nem mesmo por Jael. É mudar o esquema de jogo para se adaptar à capacidade do elenco disponível. Vários clubes brasileiros hoje prescindem dessa formação clássica "atacante de velocidade, baixo, + atacante de área, alto". E com bons resultados.

Com a chegada de Carlos Alberto e o bom rendimento de Lulinha, o Bahia pode armar um time ofensivo, mas equilibrado, com um meio campo fortalecido e um atacante de bastante mobildade, como Jobson, livre. Compor o meio campo com Marcone e Diones fazendo a proteção, Carlos Alberto e Ricardinho revezando no auxilio a eles e na distribuição de jogo, Lulinha de ultimo homem do meio de campo e Jobson no ataque.

Mas isso é apenas minha opinião, mais uma entre as dos milhões de "técnicos" do Bahêa.

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